Os nomes portugueses das aves de todo o mundo


Com a versão 13.2 da lista taxonómica da IOC sai a 6.ª edição da lista Excel de nomes portugueses das aves de todo o mundo:



última edição do livro foi a 2.ª (acompanhada de atualização e errata).

Paulo Paixão

setembro de 2023


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Com a versão 13.1 da lista taxonómica da IOC sai a 5.ª edição da lista Excel de nomes portugueses das aves de todo o mundo:


A última edição do livro foi a 2.ª (acompanhada de atualização e errata).

Paulo Paixão

fevereiro de 2023

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Com a versão 12.2 da lista taxonómica da IOC sai a 4.ª edição da lista Excel de nomes portugueses das aves de todo o mundo:


A última edição do livro foi a 2.ª (acompanhada de atualização e errata):

  Atualização e errata da 2.ª edição


Ligações:

IOC 



Dicionário Priberam 



Infopédia 



Avionary


Público


RDP Internacional



AvesPT



Paulo Paixão

agosto de 2022 (atualizado em outubro de 2022)


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Já saiu a 3.ª edição da lista Excel de nomes portugueses das aves de todo o mundo, segundo a versão 12.1 da taxonomia do Comité Ornitológico Internacional (IOC). Os nomes (científicos, ingleses e portugueses) alterados estão assinalados em casas de fundo azul.

Foi reconhecida uma nova família dos platilofídeos (Platylophidae) com uma única espécie: o gaio-de-poupa (Platylophus galericulatus), que transita da família Corvidae.


Novos termos geográficos:

Bachão              ilha da província indonésia das Molucas Setentrionais, a sul de Halmahera e a norte das ilhas Obi

Elgom                monte vulcânico do leste do Uganda, junto à fronteira com o Quénia

Espírito Santo    ilha maior de Vanuatu

Ruvu                  rio da Tanzânia, que nasce nos montes Uluguru e corre para leste, desaguando no oceano Índico


Edição

Data

Livro

Lista


1.ª


5.8.2021

 

Errata da 1.ª edição

 



2.ª


14.9.2021




 

Atualização e errata da 2.ª edição

 



3.ª


13.1.2022

 

 

 






Paulo Paixão

janeiro de 2022


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A caminho da 3.ª edição da lista de nomes portugueses das aves de todo o mundo... 

A próxima atualização da taxonomia do IOC, prevista para janeiro de 2022, incluirá as habituais alterações resultantes do reconhecimento de novas espécies e da cisão ou da agregação de espécies estabelecidas. Em antecipação dessas alterações, é possível identificar, de forma provisória, 18 espécies novas (por elevação a espécie de certas subespécies), e 2 espécies que o deixaram de ser (relegadas a subespécies de outras). O balanço aponta para um aumento da lista do IOC em 16 espécies. Estas alterações exigem a atualização dos nomes portugueses. As 13 espécies de egitalídeos são reordenadas, o que resulta numa nova sequência dessas espécies. Um pequeno número de outras espécies sofreu uma atualização taxonómica, o que implicou igualmente o reposicionamento sequencial das mesmas.

Entretanto, propus-me efetuar uma revisão provisória dos nomes portugueses da 2.ª edição, a fim de melhorar os nomes propostos, com vista à sua integração na 3.ª edição, que coincidirá com a adaptação à próxima versão 12.1 do IOC. Essa revisão da 2.ª edição incide sobre três aspetos e afeta 394 espécies:

·        Em primeiro lugar, as 133 espécies de nectariniídeos passam a designar-se por «nectarínias» em vez de «beija-flores», nome esse que fica reservado para os troquilídeos. Por sua vez, algumas espécies de cardinalídeos mudam de nome: os «bicudos» passam a designar apenas certas espécies de traupídeos, passando os restantes a designar-se por «furriéis»; os «azulinhos» ficam reservados para os estenostirídeos, passando os restantes a «azulões».

·        Em segundo lugar, procura-se a concordância, em número gramatical, dos elementos morfológicos descritos por cores, o que implica ligeiras adaptações dos nomes de 244 espécies, que se convencionam do seguinte modo:

o   no singular: -de-asa-, -de-bigode-, -de-bochecha-, -de-olho-, -de-orelha-, -de-sobrancelha-;

o   no plural: de-faces-, de-flancos-, -de-ombros-, -de-orelhas-, -de-patas-, -de-pernas-, -de-pés- e, no sentido absoluto, -de-bigodes, -de-sobrancelhas.

·        Por último, os restantes 17 casos abrangem correções ortográficas (papa-capins, amaquii), correções de nomenclatura (beija-flor-de-flancos-canela, garrincha-dos-catos) e ajustes para permitir melhor distinção (equinocial, em vez de equatorial, para se distinguir melhor de equatoriano/a, referente ao país Equador).

Entretanto, a divulgação do meu trabalho levou a que este começasse a ser adotado a vários níveis. A primeira utilização foi a integração na versão multilingue do IOC, versão 11.2, em setembro de 2021. A segunda foi a integração no Avionary 4.2, um dicionário em 51 línguas para as aves do Holártico, do autor holandês Ruurd Jorritsma. Entretanto, a SPEA tomou conhecimento do meu trabalho e anunciou a intenção de iniciar uma discussão sobre os nomes a adotar pelo PortugalAves eBird e pela SPEA. Também recebi uma reação positiva, na forma de opinião, da parte de Luís Gordinho, um especialista do meio ornitológico português.

É de assinalar que o princípio, adotado no meu trabalho, de não incluir nomes de pessoas nos nomes comuns das espécies, é uma tendência que se acentuou ao nível do IOC, que alterou o nome inglês de 8 espécies:

July 22 Change English name of Kessler's Thrush to White-backed Thrush to align with other major checklists.

Sept 12 Change English name of Stejneger's Stonechat to Amur Stonechat to align with Clements/eBird (2021).

Dec 2 Change English names of Henderson's, Biddulph's, Pander's, and Pleske's Ground Jays to Mongolian, Xinjiang, Turkestan, and Iranian Ground Jays, respectively.

Dec 2 Change English name of Hornby's Storm Petrel to Ringed Storm Petrel.

Dec 3 Change English name of Pterodroma defilippiana from De Filippi's Petrel to Masatierra Petrel.

Brevemente, em janeiro de 2022, sairá a 3.ª edição da lista de nomes portugueses das aves de todo o mundo. O livro não será reeditado.


Paulo Paixão

dezembro de 2021 (atualizado em 13.1.2022)



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Lista dos nomes portugueses das aves de todo o mundo (folha de cálculo editável .xlsx):


Esta publicação e o artigo conexo podem ser descarregados gratuitamente clicando nas imagens seguintes:

    


Pouco mais de um mês decorrido após o lançamento da primeira edição deste livro, a sua reedição n'a folha é um momento que justifica a correção de meia dúzia de gralhas — que neste caso não são corvídeos, mas sim erros que, por lapso, ficaram no primeiro texto. As poucas alterações de nomes portugueses (as fadas passam a fadinhas e as rolas-terrícolas a rolas-terrestres) são assinaladas nos quadros do anexo I com a adição da abreviatura «(Paixão 2.ª ed.)». Faz parte também deste reexame a modernização de alguns nomes de aves, em função da segunda edição da lista comentada das aves do Brasil pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (a décima terceira da série histórica), a qual foi divulgada apenas no final de julho de 2021, quando a lista elaborada para a primeira edição deste livro já estava concluída e, por isso, não pôde ser tida em conta nesse momento. As alterações dos nomes portugueses são assinaladas nos quadros do anexo I com a adição das abreviaturas «(CBRO 2021)» ou «(Paixão 2.ª ed.)», consoante se trate da aplicação direta dessa atualização brasileira ou da replicação da mesma noutras espécies não presentes no Brasil, a fim de manter a coerência. Finalmente, completa-se o glossário de termos geográficos com três novas entradas resultantes da adaptação aos novos nomes brasileiros: Espinhaço, Fernando de Noronha e Paranã.


Paulo Paixão

setembro de 2021


ERRATA da 2.ª edição:

Página

Localização

onde se lê

deve ler-se

63

Marata

Índia do século XVII

Índia, do século XVII

68

Sira

Ucaiáli,no Peru

Ucaiáli, no Peru

99

Ordem Galliformes

galiiformes

galiformes

121

nota 179

o picaparra

a picaparra

132

Ordem Charadriiformes

caradriformes

caradriiformes

148

Ordem Pelecaniiformes

Pelecaniiformes

Pelecaniformes

148

Ordem Pelecaniiformes

pelecaniiformes

pelecaniformes

151

Família Pelecanidae

pelicanídeos

pelecanídeos

226

Família Machaerirhynchidae

maqueririnquídeos

maquerirrinquídeos

287

Família Dicaeidae

dicaeídeos

diceídeos

288

após «Família Nectariniidae»

beija-flores1013

beija-flores1013, nectarínias

301

Viridonia sagittirostris

amaquií-grande †

amaquii-grande †

 

 

 

 

 

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As aves são um dos grupos de seres vivos mais bem estudados. Todas elas têm nomes comuns em várias línguas, mas, até agora, ainda não em português. Nesta língua, havia apenas listas nacionais dos países lusófonos, uma lista para a região do Paleártico Ocidental e poucas tentativas de compilação. A primeira lista portuguesa de aves do mundo consta do livro Os nomes portugueses das aves de todo o mundo: projeto de nomenclatura, publicado eletronicamente pelo autor, estando também prevista a sua publicação n’a folha, o boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. Esta lista toma por referência a versão 11.2 da taxonomia do Comité Ornitológico Internacional (IOC), recentemente reorganizado sob a designação União Internacional dos Ornitólogos.

O método de elaboração deste projeto incluiu o levantamento e compilação dos nomes de aves existentes na lusofonia, a sua comparação com outras línguas, a avaliação das características morfológicas, comportamentais e ecológicas de cada espécie, bem como a sua distribuição geográfica e história evolutiva. Estabeleceram-se critérios para a atribuição de descritores específicos e aplicaram-se regras de ortografia. Dá-se também uma breve panorâmica da história da ornitologia no mundo lusófono. Como resultado final, apresenta-se uma proposta de nomes portugueses normalizados para todas as espécies de aves do mundo.

Esta publicação pode ser descarregada gratuitamente clicando na imagem da capa (13 MB, 334 páginas): 



O objetivo foi criar uma lista normalizada com um único nome vernáculo técnico português para cada espécie do mundo, preenchendo assim uma lacuna com várias décadas. Isso não impede a existência de listas nacionais, nem se pretende que em todos os países as espécies passem a ter os mesmos nomes. Este facto tem particular relevância no caso de espécies de muito ampla distribuição e no contexto alargado do português. É importante manter e valorizar essa diversidade nomenclatural, que no fundo é uma manifestação cultural e uma forma de diversidade biológica.

Alguns destaques:
  • aturado trabalho de pesquisa, recolha, seleção criteriosa e normalização ortográfica e toponímica dos nomes de todas as aves em português
  • nomes únicos para todas as espécies
  • soluções para nomes que designam espécies diferentes em Portugal e no Brasil
  • definição de um conjunto de oito critérios de seleção de nomes
  • nomes de aves sem nomes de pessoas - uma abordagem moderna que se afasta de uma tendência de vários séculos mas cada vez mais contestada e que começa a ter seguidores, p. ex. listas mundiais em dinamarquês e norueguês e lista nacional argentina
  • fim da dualidade de nomes (pt Portugal/pt Brasil) - a referência linguística e cultural do autor é o português europeu, pelo que se dá preferência ao pt-pt para espécies paleárticas, africanas, orientais e australasiáticas, adotando-se pt-br para as espécies e famílias de distribuição neotropical
  • aplicação rigorosa de regras ortográficas e gramaticais
  • toponímia portuguesa de acordo com as opiniões mais recentes de especialistas portugueses nesta matéria
  • utilização dos nomes primários já consagrados, ou parte dos mesmos, quando isso não colide com os princípios acima mencionados
  • justificações simples e curtas em caso de desvio a esses nomes consagrados
  • criação de novos nomes artificiais para espécies ou grupos de espécies que ainda não tinham nome em português
  • nomes paracientíficos portugueses (p. ex. anatídeos) em paralelo com nomes comuns (patos, gansos, cisnes) representativos de grupos taxonómicos
  • breve resenha histórica da exploração ornitológica nos países lusófonos que não Portugal
  • extensa lista bibliográfica
Muito mais no livro eletrónico. Boa leitura!

Paulo Paixão

agosto de 2021


ERRATA da 1.ª edição:

Página

Localização

onde se lê

deve ler-se

12

legenda das figuras 2-7

Padion haliaeuts

Pandion haliaetus

40

último parágrafo

11.ª edição

12.ª edição

55

Atherton

do me da cidade de

do nome da cidade de

56

Cabo York

Queenslândia

Queenslândia; assim denominada pelo navegador inglês James Cook em homenagem ao príncipe Eduardo, duque de York e Albany, irmão do rei Jorge III de Inglaterra

59

Europa

Europa

Europa
   europeu/eia

61

Labrador

Canadá

Canadá; assim denominada em homenagem ao navegador português João Fernandes Lavrador, que, juntamente com Pêro de Barcelos, explorou a região ao serviço de Inglaterra

83

Nota bibliográfica 308

Vertebrés du ortugal

Vertébrés du Portugal

94

Nota de rodapé 11

(notas 58, 71 e 197)

(notas 59, 72 e 199)

94-95

Família Tinamidae

inambu

inhambu

125

Família Columbidae

rola-terrícola

rola-terrestre

216-217

Família Maluridae

fada

fadinha

322

Figuras 57-66

fada-soberba

fadinha-soberba